Células-tronco são células especiais que conseguem se reproduzir gerando células com características idênticas e com capacidade de diferenciar-se em vários tecidos. A utilização para fins terapêuticos dessas células tem sido alvo de vários estudos.
O sangue do cordão umbilical é fonte de células-tronco para o transplante de medula óssea. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer o Rio de Janeiro), o transplante é indicado para pacientes com leucemias, linfomas, anemias graves, anemias congênitas, hemoglobinopatias, imunodeficiências congênitas, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune (cerca de 70 indicações).
Muitas pessoas já ouviram falar do armazenamento do cordão umbilical para solucionar problemas futuros do próprio recém-nascido que foi retirado o cordão, mas há ainda falta de informação à respeito de onde e como é feito o armazenamento dessa amostra, além de tabus que podem ser quebrados com a informação correta.
O INCA é responsável pela coordenação da rede que reúne os Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Brasilcord). "Hoje, estão em funcionamento as unidades do INCA no Rio de Janeiro, do Hospital Albert Einstein, do Hospital Sírio Libanês e dos hemocentros da Unicamp e de Ribeirão Preto, todos no estado de São Paulo. No restante do Brasil estão funcionando as unidades de Brasília, Florianópolis, Fortaleza e Belém".
A doação é realizada em maternidades credenciadas do programa da Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão. São hospitais públicos ou com credenciamento específico para coleta. Não existe nenhum risco para a mãe e para o bebê. A coleta é simples, fácil e indolor para ambos e sem qualquer interferência no nascimento da criança. O sangue do cordão e a placenta são descartados, ou seja, são jogados no lixo. Sendo assim, por que não armazenar estas amostras para beneficiar futuramente o doador e outras pessoas em vez de permitir que o destino seja o lixo?
"Está cada vez mais fácil encontrar um doador porque os Bancos Públicos de Sangue de Cordão e os Registros de Doadores Voluntários estão se multiplicando em todo o mundo. Hoje, encontramos doadores para cerca de 70% dos pacientes, 50% no Brasil e mais 20% no exterior", revela o INCA.
Para saber mais e fonte:
INCA - http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2469
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