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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Uso de animais em pesquisas, certo ou errado?

O texto a seguir foi escrito em 22 de outubro de 2013, mas resolvi postar aqui a minha opinião à respeito do uso de animais em pesquisas.

Creio que cada um tem seu ponto de vista, mas antes de sair por aí defendendo tal assunto, as pessoas precisam de informação. Não digo que sou a favor de testes em animais, mas parem para pensar antes de falar que é contra. Todos querem a cura do câncer, da aids, do Alzheimer, etc... mas não querem que os testes sejam feitos em animais???????? Como vocês acham que são testados todos os medicamentos antes de ir para a prateleira da farmácia e amenizar, estabilizar e/ou curar as doenças?????? A penúltima fase clínica é realizada em animais e a última em humanos, e então, liberada para a população. Como vocês querem a cura dessas doenças se defendem o não uso de animais????? Eu mesma, depois dos testes em linhagem celular de câncer terem dado certo, o próximo passo agora é testar em camundongos, dando certo, futuramente, estes testes poderão servir como alvo terapêutico para um tipo de câncer cerebral infantil. E aí??? Paro com a pesquisa então porque não posso usar animais??? Lembrando: Todo e qualquer teste realizado em animais é preciso da submissão do projeto para o Comitê de Ética em Experimentação Animal e sua aceitação. Além do acompanhamento de todo o trabalho.

Concordo que é preciso ter uma fiscalização para ver se todos estão dentro da norma. Se o instituto Royal estiver fora dessa norma, ok, então que seja penalizada, mas se estiver dentro das normas??? Essas pessoas que invadiram o espaço, roubando os animais, destruíram toda a pesquisa e mais, pensam que estão salvando estes animais??? Vocês sabem o que tem dentro deles, qual condições que eles se encontram, se precisam de algo para que não sinto dor ou similar a isto??? Também não gosto que testes sejam feitos em cachorros, mas segundo a pesquisa clínica, seria uma fase anterior aos testes em humanos, uma vez que pode ser observado os efeitos colaterais que os medicamentos teriam no organismo. De qualquer forma, a atitude tomada por estas pessoas foi errada, a própria polícia disse isso, além de ter interferido na investigação.

O que quero finalmente dizer é que gostaria que as pessoas tenham conhecimento do que estão defendendo. Testes em animais é inevitável para o avanço da ciência. Portanto, não confundam pesquisa séria, que traz melhorias ou curas para a vida do ser humano, com maus tratos de animais.


Leia sobre o assunto no link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/138315-a-ciencia-em-perigo.shtml

Capivaras como modelo natural para o estudo do AVC

Cientistas propõem usar capivaras como modelo natural para o estudo do AVC | Agência FAPESP :: Especiais

Além de ser o maior roedor do mundo, a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris) possui outra característica anatômica bastante peculiar. Quando atinge a maturidade sexual, por volta de um ano de idade, uma das duas principais artérias que vascularizam seu cérebro se fecha. A outra, simultaneamente, dobra de tamanho e passa por um processo de remodelamento para suprir a demanda cerebral por oxigênio e nutrientes.

“A capivara seria um modelo animal melhor do que o rato por ter o peso corporal médio (entre 20 e 40 quilos) e a longevidade (de 10 a 14 anos) mais comparável à espécie humana. Esta poderia ser uma área de estudo multidisciplinar, com participação da indústria farmacêutica para o teste de novas drogas”, opinou o médico veterinário e professor Augusto Coppi, responsável pelo Laboratório de Estereologia Estocástica e Anatomia Química (LSSCA) do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP e coordenador da pesquisa apoiada pela FAPESP.

Tanto no homem como na capivara, assim como nos demais mamíferos, as duas principais carreadoras de sangue para o cérebro são a artéria carótida interna e a artéria basilar. “As artérias carótidas saem do coração, passam uma de cada lado do pescoço, e quando chegam na altura das orelhas se dividem em carótida externa e carótida interna (que origina a maior parte das artérias cerebrais). Já a artéria basilar é formada pela junção das artérias vertebrais na altura da nuca. Este sistema é também chamado de vértebro-basilar”, explicou Coppi.

Nas capivaras, por volta dos seis meses de idade, a artéria carótida interna naturalmente começa a sofrer um processo de fibrose e, aos 12 meses, fica completamente obstruída por tecido conjuntivo, assemelhando-se a um cordão fibroso. Concomitantemente, a artéria basilar passa por uma readaptação estrutural para se tornar o principal fornecedor de sangue para o cérebro.

“Este é um processo fisiológico e não sabemos com certeza por que ele ocorre. Formulamos algumas hipóteses em estudos anteriores publicados pelo nosso grupo e a mais provável é que a artéria basilar assuma a função de principal responsável pela vascularização de todo o cérebro nas capivaras. A carótida interna perde sua função após a maturação sexual”, contou Coppi.
No caso dos humanos, porém, as artérias carótida interna e basilar compartilham a tarefa de vascularização cerebral. “No entanto, a carótida interna é mais suscetível a ser obstruída por placas ateromatosas (formadas por colesterol e cálcio) do que a basilar. E, infelizmente, ao contrário do que acontece com as capivaras, o processo é repentino e não há tempo do outro sistema se remodelar para suprir a demanda do cérebro”, afirmou.
Leia a matéria completa clicando no link acima do texto.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Coração "extra" para crianças com insuficiência cardíaca.

Incor desenvolve dispositivos de assistência cardíaca para crianças | Agência FAPESP :: Especiais

Crianças em estágios avançados de insuficiência cardíaca e na fila por um novo coração nos hospitais do país poderão receber, nos próximos anos, um coração “extra” para suportar o tempo de espera até a chegada de um doador.

“Os dispositivos poderão servir tanto de ponte para pacientes pediátricos esperarem pelo transplante, como para dar assistência circulatória mecânica por alguns meses para aqueles internados com cardiomiopatias graves, que não respondem a outras terapias médicas e com uma diminuição importante da capacidade de o coração bombear sangue para órgãos vitais”, disse Idágene Cestari, diretora da Divisão de Bioengenharia do Incor e coordenadora do projeto, àAgência FAPESP.

Leia a matéria completa clicando no link acima do texto.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Pós-graduação em análise do comportamento autista

UFSCar abre pós em análise do comportamento autista | Agência FAPESP :: Notícias

Estão abertas, até 10 de fevereiro, as inscrições para o curso de pós-graduação lato sensu em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo, oferecido pelo Laboratório de Aprendizagem Humana Multimídia Interativa e Ensino Informatizado (Lahmiei), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
O curso tem como objetivo capacitar profissionais para atuar de acordo com os princípios da Análise do Comportamento Aplicada (ABA, da sigla em inglês para Applied Behavior Analysis), cujo objetivo é melhorar a qualidade dos serviços prestados à pessoa com autismo.
Voltado a profissionais das áreas da saúde e educação e a envolvidos direta ou indiretamente com pessoas com transtorno do espectro autista, o curso exige somente que os candidatos interessados possuam diploma de nível superior.
Celso Goyos, professor e coordenador do Lahmiei, explica que o curso inclui aulas teóricas e práticas, que vão desde a caracterização dos indivíduos ao tratamento de comportamentos auto-lesivos e repetitivos.
A carga horária total é de 450 horas. O curso é presencial, com aulas quinzenais aos sábados, no campus de São Carlos da UFSCar.
O formulário de inscrição está disponível na internet e o início das aulas está condicionado à inscrição de no mínimo 60 alunos.