quinta-feira, 29 de julho de 2010
1º Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro
segunda-feira, 26 de julho de 2010
AVC - De pai para filho: fatores genéticos e ambientais podem desencadear a doença
Deitada no quarto, Maria levantou-se e presenciou seu marido, Antônio, se queixando de fortes dores de cabeça e falando com dificuldade. Maria vestiu-se rapidamente, chamou os três filhos, Pedro, de 24 anos, Fabiana, de 23 e João, de 19. Em cinco minutos, a família já estava no setor de emergência de um hospital universitário. Maria sabia que se tratava de um quadro de acidente vascular cerebral (AVC), já presenciado em 2004 com seu filho, João, na época com 14 anos.
O passado veio à tona para lhe ensinar que o tempo poderia estar a seu favor dessa vez. Ela sabia que cada segundo era precioso e que poderia salvar seu marido e fazer o que não pôde ser feito pelo seu filho, pois a demora para levar João ao hospital deixou sequelas, como o comprometimento no uso da linguagem, tanto no que diz respeito à expressão quanto à compreensão. Tanto Antônio quanto João eram hipertensos e apresentavam má formação cardíaca. Porém, enquanto o filho era jovem e praticava exercícios físicos, o pai tinha uma rotina sedentária.
Maria foi informada pelo médico sobre os fatores de risco ambientais que, juntamente com o fator hereditário, poderiam aumentar o risco de AVC em seus outros filhos. Essa mulher sentiu dor e sofrimento ao ver, primeiro, seu filho, e depois, o marido diante de um quadro de AVC. Porém, com amor e muita disciplina, incorporou medidas de prevenção no cardápio da sua família, reduzindo drasticamente a quantidade de sal e gordura em seus pratos. Tal atitude contribui para diminuir o risco da ocorrência do AVC e de outras doenças em sua família. Os nomes apresentados acima são fictícios, porém a situação é real.
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Até pouco tempo atrás, as causas eram exclusivamente atribuídas aos hábitos de vida (sedentarismo, fumo, dieta etc), e a hipertensão, o tabagismo e o diabetes tipo 2 eram identificados como os principais fatores de risco para doenças cerebro vasculares (DCVs). Porém, aproximadamente 69% do risco de desenvolvimento dessas doenças não pode ser atribuído a esses três fatores individualmente.
Estudos recentes baseados em análises comparativas entre gêmeos monozigóticos ou idênticos – que possuem o mesmo material genético – e gêmeos dizigóticos ou fraternos – que não compartilham o mesmo material genético entre si –, acompanhados por um longo período de tempo, permitiram identificar que as DCVs apresentam uma concordância de cinco a seis vezes maiores entre os gêmeos idênticos, o que justifica o papel da herança genética na ocorrência das DCVs.
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Paralelamente, alguns estudos contrariam a hipótese de que fatores genéticos sejam responsáveis pelas DCVs e afirmam que fatores ambientais como tabagismo, dieta e estresse são os principais desencadeadores. “As variações de mortalidade e incidência são relativamente rápidas na maioria das populações. O componente ambiental é maior do que o genético”, avalia Paulo Andrade Lotufo, neurologista e superintendente do HU/USP.
Contudo, ainda não é possível inferir de forma precisa qual a porcentagem de participação dos fatores genéticos e ambientais na etiologia (ou seja, nas causas) das DCVs. No entanto, recentes estudos têm demonstrado que os fatores genéticos podem predispor indivíduos mais susceptíveis à ação de fatores de risco convencionais, modulando seus efeitos ou interferindo diretamente no risco de AVC. Por isso, sabendo que alguém na família já teve AVC, como no caso relatado no início deste texto, aumenta o alerta quando surgem sintomas semelhantes.
Estágios da doença de Alzheimer
O cérebro, como todos os órgãos, degenera e isso pode acarretar condições mentais adversas como perda de memória, comprometimento cognitivo e, em casos graves, demência.
CAUSA MAIS COMUM DE DEMÊNCIA, TRATA-SE DE UM QUADRO DEGENERATIVO PROGRESSIVO, EM QUE PLACAS CAUSAM DANOS AO CÉREBRO.

Os sintomas e a progressão da doença de Alzheimer variam de pessoa a pessoa. No entanto, se agravam conforme a doença progride e áreas extensas do cérebro são afetadas, ainda que em alguns casos possa haver períodos em que o paciente aparenta melhora. Geralmente, há três estágios no seu desenvolvimento.
Estágio 1. Sintomas: A pessoa se torna cada vez mais esquecida, o que tende a causar ansiedade e depressão. No entanto, a deterioração da memória é consequência normal da idade, não sendo, por si só, prova de Alzheimer.
Estágio 2. Sintomas: Há perda da memória, principalmente de eventos recentes, além de confusão sobre a época ou o lugar onde se está; dificuldade de concentração; afasia (incapacidade de encontrar a palavra certa); ansiedade; instabilidade e mudanças de personalidade.
Estágio 3. Sintomas: A confusão se agrava e há possibilidade de surgir sintomas psicóticos, como delírios ou alucinações. Pode haver reflexos anormais e incontinência.
Pode ser diagnosticada pelo sintomas, embora escaneamentos cerebrais, exames de sangue e testes neuropsicológicos também possam ser requeridos.
A conduta terapêutica visa retardar a degeneração, mas não chega a estacionar o declínio por completo. Ao final, serão necessários cuidados especiais para com o doente, Inibidores de acetilcolinesterase são capazes de retardar o progresso da doença de Alzheimer nos estágios inicial e intermediário; já a memantina, nas fases mais adiantadas.
Bibliografia:
Graziela Costa Pinto. Envelhecimento e disfunções. São Paulo: Duetto, 2009. 72p. (O Livro do Cérebro, v. 4).
Foto: Publicado na Revista Ciência Hoje 243
SITES SOBRE A DOENÇA:
http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/Index/8/Alzheimer/0/0/1-10?id=290&sourceName=artigos - Drauzio Varela.com.br - Informações gerais como por exemplo: recomendações aos familiares e aos doentes.
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/4985/atividade-fisica-e-alzheimer - Artigo "Atividade física e Alzheimer" - Descreve a progressão da doença, o declínio das funções cognitivas e motoras, a velocidade da evolução e pesquisas mostrando que a atividade física pode reduzir o risco de Alzheimer em até 50%.
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/4980/doenca-de-alzheimer - Artigo "Doença de Alzheimer" - Descreve a doença, os estágios e fala sobre as linhas de pesquisas em desenvolvimento, como uma vacina contra as placas de proteína beta-amilóide.
domingo, 27 de junho de 2010
Maconha é ineficaz para o tratamento de Alzheimer

Um estudo publicado no jornal científico Current Alzheimer Research desmente pesquisas anteriores que afirmavam que o uso de maconha poderia trazer “benefícios” no tratamento do Mal de Alzheimer (doença neurodegenerativa caracterizada pela progressiva deterioração cognitiva e é a forma mais comum de demência). Segundo estes antigos estudos, a substância química HU210, uma fórmula sintética dos componentes encontrados na maconha, conseguiria estimular o crescimento de novos neurônios em ratos que carregavam uma toxina responsável pela formação de placas no cérebro, assim como na doença de Alzheimer.
Nos novos estudos, promovidos pela Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) e pelo Instituto Coastal Health Research, foram usados ratos carregados com os genes humanos responsáveis pelo mal de Alzheimer - considerado por ser um modelo mais preciso para a doença em seres humanos.
Os cientistas esperavam bons resultados com o uso dos componentes da maconha, mas os ratos, tratados com altas doses de HU210 durante várias semanas, não se mostraram em condições melhores do que o grupo de controle – os animais que não ingeriram nenhuma substância. O efeito foi contrário: os animais que tomaram a droga acabaram com danos irreversíveis nas células cerebrais, confirmando a maioria dos estudos que afirmam que o uso da maconha afeta a inteligência e gera doenças.
O resultado desta pesquisa põe em xeque todos os demais estudos que pretendem “comprovar” os supostos benefícios do uso de maconha por portadores de males neuropsiquiátricos. Mais estudos devem ser feitos antes de colocar muita esperança nos benefícios da maconha para pacientes de Alzheimer.
Os efeitos maléficos da maconha atingem com certeza o comportamento e a personalidade dos usuários, além da síndrome amotivacional. Uma pessoa que use maconha tem como objetivo alcançar um estado diferente de percepção sentir-se como num sonho ou para relaxar-se. A constituição desses grupos reforça a certeza de que consumir maconha é a coisa certa, que a maconha é uma das coisas mais importantes da vida dele.
A respeito da legalização da maconha por ela trazer supostos benéficios, há uma certa hipocrisia por parte dos usuários em basear-se em artigos para defender o seu próprio consumo. Quando alguém mostra um artigo citando a maconha como “alvo-terapêutico”, os usuários dizem: “Viu só, estudos mostram o uso da maconha para o tratamento do câncer, da epilepsia, …”, mas quando alguém mostra artigos desmentindo seus benefícios, eles dizem: “AH…mas o álcool também destroí os neurônios” e aquele artigo nem é tocado. A via é de mão única!!!! São tão céticos que não observam isso!!!
Fonte:
http://www.publicaffairs.ubc.ca/2010/02/08/marijuana-ineffective-as-an-alzheimer%E2%80%99s-treatment-ubc-vancouver-coastal-health-research/
terça-feira, 22 de junho de 2010
O mapa da epilepsia no Brasil
Para oferecer o melhor tratamento a essas pessoas, é preciso diagnosticar a causa da epilepsia. O uso de medicamentos é uma das terapias mais utilizadas e promove resultados animadores ao controlar as crises epilépticas em 70% dos casos. A eficácia do tratamento medicamentoso depende de pessoa para pessoa e do tipo de crise que ela tem. Em determinados casos, a cirurgia é uma alternativa.
Nas regiões em que não existem centros para o tratamento cirúrgico, por exemplo, os pacientes são orientados e encaminhados para os centros de referência, por meio do programa de transferência do Ministério da Saúde, chamado Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade (CNRAC).
da reportagem: http://www.cinapce.org.br/noticia.php?id_noticia=108
LBE: http://www.epilepsia.org.br/epi2002/index.asp
ASPE: http://www.aspebrasil.org/
Ferreira, Israel de Lucena Martins; Silva, Tiago pessoa Tabosa. Mortalidade por epilepsia no Brasil, 1980-2003. Ciência saúde coletiva 14(1), 89-94, 2009.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Feromônio do medo

“O estudo dessa transformação é importante do ponto de vista médico, porque doenças mentais, neurodegenerativas e fobias estão ligadas a esse mecanismo. O sistema olfativo é um excelente modelo para o estudo dessa transformação, porque a ligação entre estímulo e comportamento é direta, independente do aprendizado e da memória. Os animais respondem de maneira inata a algumas moléculas”, explicou.
sábado, 8 de maio de 2010
"Uma esmola pelo amor de Deus"
Saí da padaria com dois enroladinhos de salsicha em um pacotinho que havia sobrado de um lanche rápido de final de tarde que faço antes de ir para a aula de inglês. Em outra mão, um litro de leite numa sacola, quando meus olhos notam um moço, de uns 40 anos, à espera de algo ou alguém do lado de fora da padaria. Curiosamente, eu pergunto o que esperas ali naquele canto, sua voz baixa me diz que espera pelas sobras que todo o dia naquele mesmo horário o moço da padaria, o Antonio, lhe dá. Entrego a ele o meu pacotinho de enroladinhos e pergunto se queres que eu compre paezinhos para ele e para a sua esposa - soube da esposa por perguntar se ele estava sozinho - e humildemente me diz que não é necessário pois estava à espera de Antonio.
Em poucos segundos, nosso cérebro é capaz de ativar pensamentos, experiências e lembranças vividas e associá-las àquela situação de problema social. Insisti quanto aos paezinhos e "nada feito". Dei dois passos em direção ao curso quando me virei novamente com a mão estendida entregando-lhe a sacola com o leite. "Mas você comprou o leite para você, vai te fazer falta", disse aquela voz humilde. Sim, era verdade que eu iria fazer uma vitamina mais tarde com o leite, mas falta, iria fazer para ele e sua esposa muito mais do que para mim. Ele agradeceu e então fui embora com uma sensação de paz.
"O povo brasileiro tem o hábito e a cultura de dar esmola e ainda ter pena dos excluídos, com a visão de que a vida não deu a mesma chance para esses pobres coitados" (Esmola... reportagem de Raul Camilo - revista Filosofia, Ciência e Religião), não poderia ter palavras mais sábias para explicar a minha segunda sensação.
Na visão do Espiritismo e do Catolicismo, um dos atos de maior importância é a caridade. No budismo, as esmolas são dadas por leigos para monges e freiras para conseguir méritos e bençãos, além de assegurar a continuidades monástica. Buda Sidarta Gautama, fundador do budismo, deixou toda a riqueza de sua família para viver na pobreza e de esmola junto com seu povo. A esmola é vista de forma diferente nas diversas culturas no mundo.
Há quem não dê dinheiro como esmola, mas oferece um prato de comida. Certa vez, o lanche oferecido foi negado pelo pedinte, o que ele queria era dinheiro. Confiar que esse dinheiro seja bem aproveitado é uma tarefa difícil, não é mesmo? Vimos pessoas mandando seus filhos pedirem dinheiro no sinal para seus próprios pais. Dinheiro que pode ser usado para comprar drogas, álcool e outros fins. As pessoas do bem acabam pagando por pessoas inescrupulosas, que se aproveitam da oportunidade.
Então, dar ou não esmolas? Como distiguir pessoas oportunistas das pessos que precisam? Por que escolhemos dar esmolas para alguns e não para outros? "Ao contrário de dar dinheiro, pode-se doar tempo e carinho em uma conversa amena e fraterna, incentivando o pedinte a ir à luta em buscas de seus objetivos e conquistas" - Tarefa nada fácil, heim? Com um simples gesto de generosidade podemos mudar o cenário dessa miséria e pobreza.
Interessante ler:
Esmola...
Quando doamos, agimos certo?
E se negarmos, agimos errado?
E você acha correto dar esmola?
Reportagem de Raul Camilo Coelho Motta
Revista Filosofia, Ciência e Religião, Ano 4, n° 8, 2010
ISSN 1881-8734
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Tem lido alguma coisa sobre religiosidade?
Dê mais atenção à sua religiosidade. Precisamos sempre estar ligados a esse sentimento para que tenhamos a que nos apegar nos momentos difíceis. Ter fé é fundamental para que possamos reunir forças e facilitar a resolução de nossos problemas e conseguir benefícios.

segunda-feira, 5 de abril de 2010
Evolução cerebral: um genoma diferente do resto do corpo?
Entender como a complexidade neuronal é moldada durante o desenvolvimento é mergulhar em questões fundamentais da origem da nossa espécie.
A formação do cérebro humano não é um processo otimizado. Pelo contrário, a maioria das células geradas será descartada e apenas uma pequena fração será usada. O mecanismo por trás dessa seleção é obscuro e existem evidências sugerindo que fatores extrínsecos e intrínsecos contribuam para a sobrevivência ou morte celular.
Apenas as células precursoras com as propriedades corretas, no momento e local ideais, irão florescer e amadurecer em neurônios funcionais, contribuindo para a formação das redes nervosas. Nessa competição, forças de variação e seleção atuam para esculpir cada cérebro humano, cada rede neural, neurônio por neurônio, gerando a verdadeira individualidade na forma como cada um de nós recebe, processa e interage com o mundo exterior.
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Estudando como os genes eram regulados durante a especialização neuronal a partir de células-tronco, notamos que havia uma ativação dos elementos transponíveis tão logo a célula optasse pela diferenciação neuronal.
Dois anos depois, após lutar contra a resistência natural do paradigma vigente, conseguimos demonstrar que os neurônios possuíam genomas únicos. Ao contrário do atraente conceito de que todas as células do corpo possuem o mesmo genoma, e que as diferenças seriam meras consequências da regulação gênica, havíamos juntado evidências fortes o suficiente para demonstrar que isso não era o caso no cérebro.
Cada neurônio parecia ser único, cada um apresentava novas inserções no genoma, impactando genes próximos. Essa atividade amplificaria o efeito da regulação gênica, gerando uma enorme variação celular e aumentando o repertório de tipos celulares capazes de serem formados por um dado grupo de genes. Esse mecanismo de variação e flexibilidade parece contribuir para a originalidade de cada cérebro, explicando por que mesmo gêmeos geneticamente idênticos apresentam personalidades características.
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Curiosamente, durante a evolução dos primatas, observa-se uma impressionante correlação entre a adaptação humana e o surgimento de novas sequências transponíveis. Evidências de alterações climáticas globais sugerem que ambientes mais frios, secos e com maiores variações devem ter ocorrido cerca de 3 milhões de anos atrás. As alterações bruscas acabaram por diminuir o suprimento de comida e água, pressionando fortemente a adaptação de nossos ancestrais a novos ambientes.
Interessantemente, novas famílias de elementos transponíveis no genoma surgem na mesma época em que os humanos adquirem o bipedalismo, apresentam um aumento da massa cerebral e apresentam as primeiras evidências de uso de ferramentas, consciência ou motivação artística.
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Qualquer que seja a função do mosaicismo genético dos neurônios, é preciso cautela no desenho dos experimentos que permitirão investigar o fenômeno. Atualmente é impossível usar técnicas clássicas de nocaute genético para eliminar os genes saltadores do genoma. São vários deles que estão ativos no genoma. Além disso, estão espalhados pelos cromossomos. Vai ser preciso bastante criatividade para buscar situações experimentais onde a hipótese possa ser testada. Qualquer que seja o resultado encontrado, só vai ser real se fizer sentido sob a ótica evolucionária.
Leia o artigo inteiro:
http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=3817&bd=1&pg=1&lg=
Ou baixe em pdf:
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/pdf/157/37-45_darwin_157.pdf
domingo, 4 de abril de 2010
Capacete Inteligente: protege o cérebro após acidente
Uma tecnologia desenvolvida na Inglaterra pode ajudar a salvar vidas nos acidentes de moto. Quem mostra a novidade é o correspondente Marcos Losekann.
Nada foi alterado na estética do capacete, o segredo está dentro dele, embaixo da forração. Uma embalagem que contém água e outra com nitrato de amônio. Na hora do acidente, por conta do impacto, o saquinho arrebenta, a água entra em contato com o nitrato de amônio e provoca uma reação química, que instantaneamente faz baixar a temperatura interna. Fica ao redor de zero grau.
O objetivo da refrigeração instantânea é manter a temperatura normal do cérebro, pouco acima de 37ºC. O inventor do sistema explica que o nitrato de amônio, misturado com água, forma uma espécie de capa sobre a cabeça, dentro do capacete. A refrigeração, segundo ele, chega a durar 45 minutos, tempo suficiente para que o acidentado seja socorrido.
Brevemente, também foi citado um outro equipamento que pode ser instalado no capacete: um chip que é um minigps. Ele emite um sinal, via satélite, para o serviço de resgate, com as coordenadas exatas do local do acidente.
Podemos observar que esta reportagem conta duas invenções que são acopladas no capacete para a proteção do cérebro por causa do grande impacto após um acidente e a localização exata do local que é enviada para o serviço de resgate, mas nada é referido sobre a disponibilidade desta tecnologia no mercado e seus custos.