A estimulação elétrica intracraniana é indolor e usada para casos de depressão, dores crônicas e alguns tipos de esquizofrenia. Esta estimulação adianta o efeito de antidepressivos.
A tecnologia foi regulamentada em janeiro deste ano no Brasil e está sendo aplicada no Hospital das Clínicas em São Paulo.
A reportagem também cita a criação de uma nova tecnologia para o mal de Parkinson, que consiste na cirurgia de implante de eletrodos cerebrais. Estes eletrodos estimulam algumas regiões do cérebro para corrigir os sintomas do Parkinson.
Veja a reportagem completa acessando:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/multi/?hashId=implante-de-elotrodo-cerebral-corrige-sintomas-de-parkinson-04020C1A3064E0A92326&mediaId=12582040
terça-feira, 13 de março de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Avanços na pesquisa da genética do autismo
Parte I:
Distúrbios do espectro autista - O que é?
É um grupo de transtornos de desenvolvimento caracterizado por problemas com a comunicação, relações sociais e comportamento repetitivo.
O autismo costuma aparecer no início da infância, antes dos três anos de idade. Compromete as três regiões principais do desenvolvimento: habilidades sociais, de comunicação e de comportamento. Cerca da metade das crianças autistas têm dificuldade no aprendizado. No entanto, algumas têm grande habilidade em determinada área, como memória automática ou leitura precoce.
Não há cura para os distúrbios do espectro autista, e o tratamento é baseado em educação de apoio para ajudar a criança a alcançar seu potencial.
Parte II:
Avanços na pesquisa da genética do autismo
Por Elton Alisson - Agência FAPESP (http://agencia.fapesp.br/15114)
Pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano (CEGH) deram importantes passos para desvendar o mecanismo genético do transtorno do espectro autista.
Ao estudar, nos últimos três anos, os cromossomos de cerca de 200 pacientes com autismo atendidos no CEGH, os pesquisadores brasileiros identificaram em três deles uma alteração cromossômica do tipo translocação equilibrada, isto é, a troca entre segmentos cromossômicos sem aparente perda do material genético.
“Imaginamos que, por causa desse desequilíbrio no rearranjo cromossômico dos pacientes com autismo, ele tenha uma menor quantidade dessa proteína TRPC-6, o que faz com que menos cálcio vá para os neurônios”, disse Maria Rita dos Santos e Passos-Bueno, pesquisadora do Centro de Estudos de Genoma Humano da USP, à Agência FAPESP.
Em um dos três pacientes, observou-se que essa translocação genética provocou o rompimento de um gene, chamado TRPC-6, que atua em um canal de cálcio no cérebro, controlando o funcionamento dos neurônios, em particular, das sinapses neuronais – a comunicação entre os neurônios.
De acordo com a cientista, essa translocação genética, em que metade do gene TRPC-6, localizado no cromossomo 11, migrou para o 3, aniquilando sua função, é muita rara e dificilmente é encontrada em outros pacientes com autismo. Porém, a via de sinalização celular comprometida pela mutação de um gene relacionado ao autismo, como a observada no paciente atendido, pode ser comum a outras pessoas afetadas pelo distúrbio neurológico. “Em outros pacientes com autismo, a mutação pode estar em outro gene desta mesma via de sinalização celular”, indicou.
Os desafios para os próximos anos serão estudar as vias de sinalização celular envolvidas pelos genes relacionados ao autismo para que se possa tentar desenvolver alternativas de tratamento.
__________________________________________________________
Parte II: Reportagem na íntegra, acesse: http://agencia.fapesp.br/15114
Autismo para ler e ver:
Livro - Temple Grandin e o Autismo: Linguagem dos bichos (2005). Uma das escritoras mais conhecidas sobre o tema, Temple Grandin é autista e conseguiu descrever em palavras o que significa sê-lo. Temple defende a intervenção precoce e um regime educacional de apoio às crianças com esse transtorno.
Filme - Rain Man (1988), com Tom Cruise e Dustin Hoffman, este último interpreta um autista com memória excepcional.
Distúrbios do espectro autista - O que é?
É um grupo de transtornos de desenvolvimento caracterizado por problemas com a comunicação, relações sociais e comportamento repetitivo.
O autismo costuma aparecer no início da infância, antes dos três anos de idade. Compromete as três regiões principais do desenvolvimento: habilidades sociais, de comunicação e de comportamento. Cerca da metade das crianças autistas têm dificuldade no aprendizado. No entanto, algumas têm grande habilidade em determinada área, como memória automática ou leitura precoce.
Não há cura para os distúrbios do espectro autista, e o tratamento é baseado em educação de apoio para ajudar a criança a alcançar seu potencial.
Parte II:
Avanços na pesquisa da genética do autismo
Por Elton Alisson - Agência FAPESP (http://agencia.fapesp.br/15114)
Pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano (CEGH) deram importantes passos para desvendar o mecanismo genético do transtorno do espectro autista.
Ao estudar, nos últimos três anos, os cromossomos de cerca de 200 pacientes com autismo atendidos no CEGH, os pesquisadores brasileiros identificaram em três deles uma alteração cromossômica do tipo translocação equilibrada, isto é, a troca entre segmentos cromossômicos sem aparente perda do material genético.
“Imaginamos que, por causa desse desequilíbrio no rearranjo cromossômico dos pacientes com autismo, ele tenha uma menor quantidade dessa proteína TRPC-6, o que faz com que menos cálcio vá para os neurônios”, disse Maria Rita dos Santos e Passos-Bueno, pesquisadora do Centro de Estudos de Genoma Humano da USP, à Agência FAPESP.
Em um dos três pacientes, observou-se que essa translocação genética provocou o rompimento de um gene, chamado TRPC-6, que atua em um canal de cálcio no cérebro, controlando o funcionamento dos neurônios, em particular, das sinapses neuronais – a comunicação entre os neurônios.
De acordo com a cientista, essa translocação genética, em que metade do gene TRPC-6, localizado no cromossomo 11, migrou para o 3, aniquilando sua função, é muita rara e dificilmente é encontrada em outros pacientes com autismo. Porém, a via de sinalização celular comprometida pela mutação de um gene relacionado ao autismo, como a observada no paciente atendido, pode ser comum a outras pessoas afetadas pelo distúrbio neurológico. “Em outros pacientes com autismo, a mutação pode estar em outro gene desta mesma via de sinalização celular”, indicou.
Os desafios para os próximos anos serão estudar as vias de sinalização celular envolvidas pelos genes relacionados ao autismo para que se possa tentar desenvolver alternativas de tratamento.
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Referências:
Parte I: Pinto, Graziela Costa. O livro do cérebro 4: envelhecimento e disfunções. Traduzido por Frances Jones. São Paulo: Duetto, 2009Parte II: Reportagem na íntegra, acesse: http://agencia.fapesp.br/15114
Autismo para ler e ver:
Livro - Temple Grandin e o Autismo: Linguagem dos bichos (2005). Uma das escritoras mais conhecidas sobre o tema, Temple Grandin é autista e conseguiu descrever em palavras o que significa sê-lo. Temple defende a intervenção precoce e um regime educacional de apoio às crianças com esse transtorno.
Filme - Rain Man (1988), com Tom Cruise e Dustin Hoffman, este último interpreta um autista com memória excepcional.
domingo, 6 de novembro de 2011
Origem fora do cérebro | Agência FAPESP :: Especiais
Origem fora do cérebro Agência FAPESP :: Especiais
"A doença de Huntington não pode mais ser tratada apenas como uma desordem puramente neurológica, uma vez que tem efeito e até origem em vários órgãos e tecidos periféricos, como coração – conforme demonstrado no estudo –, fibras musculares estriadas esqueléticas, ossos, testículos, pâncreas, sistema imune e sistema nervoso entérico e cardíaco".
"A doença de Huntington não pode mais ser tratada apenas como uma desordem puramente neurológica, uma vez que tem efeito e até origem em vários órgãos e tecidos periféricos, como coração – conforme demonstrado no estudo –, fibras musculares estriadas esqueléticas, ossos, testículos, pâncreas, sistema imune e sistema nervoso entérico e cardíaco".
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Mapa global da depressão | Agência FAPESP :: Especiais
Mapa global da depressão Agência FAPESP :: Especiais
"A depressão é uma doença caracterizada por um conjunto de sintomas psicológicos e físicos, associada a altos índices de comorbidades médicas, incapacitação e mortalidade prematura.
Relatório da OMS sobre depressão reúne estudos populacionais em 18 países e indica relação entre o distúrbio e condições sociais. Brasil tem a prevalência mais alta em 12 meses, com mais de 10%
Os países foram divididos em dois grupos: alta renda (Bélgica, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos) e baixa e média renda (Brasil – com dados exclusivamente de São Paulo –, Colômbia, Índia, China, Líbano, México, África do Sul e Ucrânia).
De acordo com o relatório, nos dez países de alta renda incluídos na pesquisa, 14,6% das pessoas, em média, já tiveram MDE. Nos oito países de baixa ou média renda considerados no estudo, 11,1%
da população teve episódio alguma vez na vida".
Leia a reportagem completa acessando o link acima.
"A depressão é uma doença caracterizada por um conjunto de sintomas psicológicos e físicos, associada a altos índices de comorbidades médicas, incapacitação e mortalidade prematura.
Relatório da OMS sobre depressão reúne estudos populacionais em 18 países e indica relação entre o distúrbio e condições sociais. Brasil tem a prevalência mais alta em 12 meses, com mais de 10%
Os países foram divididos em dois grupos: alta renda (Bélgica, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos) e baixa e média renda (Brasil – com dados exclusivamente de São Paulo –, Colômbia, Índia, China, Líbano, México, África do Sul e Ucrânia).
De acordo com o relatório, nos dez países de alta renda incluídos na pesquisa, 14,6% das pessoas, em média, já tiveram MDE. Nos oito países de baixa ou média renda considerados no estudo, 11,1%
da população teve episódio alguma vez na vida".
Leia a reportagem completa acessando o link acima.
sábado, 28 de maio de 2011
Novo Código Florestal??
Um novo código florestal foi apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e aprovado na madrugada da terça-feira (24) na Câmara dos Deputados. O projeto, relatado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), chega ao Senado na próxima semana. O código florestal de 1965 (Lei 4771) já havia sofrido modificações em 1989 e 2001, mas muitos veem que a mudança proposta hoje é puramente ruralista e desobedece a lei da natureza.
O projeto de Aldo Rebelo propõe significativas reduções das APPs (áreas de preservação permanente) que hoje é de 30-50% para 7,5%. “Se for aprovado do jeito que está, o projeto será o pior retrocesso ambiental que o Brasil terá sofrido em meio século. Ele vai minar, gradualmente, todos os avanços conquistados penosamente desde que o Código foi instituído”, adverte Thomas Michael Lewinsohn, professor do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (http://www.ib.unicamp.br/node/347).
Na noite de quarta-feira (25) assisti por acaso a TV Senado onde o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) falava sobre o texto do novo Código Florestal (PL 1876/99), aprovado no dia anterior na Câmara dos Deputados. Lindbergh afirmou que este texto tem problemas gravíssimos (http://www.senado.gov.br/NOTICIAS/codigo-florestal-lindbergh-diz-que-texto-tem-problemas-gravissimos.aspx).
"Comunidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Academia Brasileira de Ciências (ABC) consideram precipitada a decisão tomada na Câmara dos Deputados, pois não levou em consideração aspectos científicos e tecnológicos na construção de um instrumento legal para o país considerando a sua variabilidade ambiental por bioma, interação entre paisagens urbanas e rurais que propiciem melhores condições de vida para as populações com uma produção agrícola ambientalmente sustentável" (http://agencia.fapesp.br/13939)
"A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (26) que poderá vetar a proposta que modifica o Código Florestal, aprovada na Câmara dos Deputados nesta semana, caso haja, na avaliação dela, algum prejuízo ao país" (http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/05/dilma-diz-que-pode-vetar-codigo-florestal-se-houver-prejuizo-ao-pais.html).
A aprovação do novo Código Florestal será uma vergonha para nosso país. Cientistas afirmam que a nossa rica biodiversidade será unificada caso ocorra diminuição das APPs. É necessário que haja prorrogação do novo Código Florestal e que este sejá reavaliado juntamente com a comunidade científica. E que a presidente Dilma seja conduscente com a preservação da nossa fauna e flora e, se necessário, vete a proposta do novo Código Florestal puramente ruralista.
Para saber mais sobre o Código Florestal e a Ciência acesse: http://www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_ciencia.pdf
O projeto de Aldo Rebelo propõe significativas reduções das APPs (áreas de preservação permanente) que hoje é de 30-50% para 7,5%. “Se for aprovado do jeito que está, o projeto será o pior retrocesso ambiental que o Brasil terá sofrido em meio século. Ele vai minar, gradualmente, todos os avanços conquistados penosamente desde que o Código foi instituído”, adverte Thomas Michael Lewinsohn, professor do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (http://www.ib.unicamp.br/node/347).
Na noite de quarta-feira (25) assisti por acaso a TV Senado onde o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) falava sobre o texto do novo Código Florestal (PL 1876/99), aprovado no dia anterior na Câmara dos Deputados. Lindbergh afirmou que este texto tem problemas gravíssimos (http://www.senado.gov.br/NOTICIAS/codigo-florestal-lindbergh-diz-que-texto-tem-problemas-gravissimos.aspx).
"Comunidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Academia Brasileira de Ciências (ABC) consideram precipitada a decisão tomada na Câmara dos Deputados, pois não levou em consideração aspectos científicos e tecnológicos na construção de um instrumento legal para o país considerando a sua variabilidade ambiental por bioma, interação entre paisagens urbanas e rurais que propiciem melhores condições de vida para as populações com uma produção agrícola ambientalmente sustentável" (http://agencia.fapesp.br/13939)
"A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (26) que poderá vetar a proposta que modifica o Código Florestal, aprovada na Câmara dos Deputados nesta semana, caso haja, na avaliação dela, algum prejuízo ao país" (http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/05/dilma-diz-que-pode-vetar-codigo-florestal-se-houver-prejuizo-ao-pais.html).
A aprovação do novo Código Florestal será uma vergonha para nosso país. Cientistas afirmam que a nossa rica biodiversidade será unificada caso ocorra diminuição das APPs. É necessário que haja prorrogação do novo Código Florestal e que este sejá reavaliado juntamente com a comunidade científica. E que a presidente Dilma seja conduscente com a preservação da nossa fauna e flora e, se necessário, vete a proposta do novo Código Florestal puramente ruralista.
Para saber mais sobre o Código Florestal e a Ciência acesse: http://www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_ciencia.pdf
domingo, 27 de março de 2011
Células-tronco de cordão umbilical: solução para 70 doenças
Células-tronco são células especiais que conseguem se reproduzir gerando células com características idênticas e com capacidade de diferenciar-se em vários tecidos. A utilização para fins terapêuticos dessas células tem sido alvo de vários estudos.
O sangue do cordão umbilical é fonte de células-tronco para o transplante de medula óssea. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer o Rio de Janeiro), o transplante é indicado para pacientes com leucemias, linfomas, anemias graves, anemias congênitas, hemoglobinopatias, imunodeficiências congênitas, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune (cerca de 70 indicações).
Muitas pessoas já ouviram falar do armazenamento do cordão umbilical para solucionar problemas futuros do próprio recém-nascido que foi retirado o cordão, mas há ainda falta de informação à respeito de onde e como é feito o armazenamento dessa amostra, além de tabus que podem ser quebrados com a informação correta.
O INCA é responsável pela coordenação da rede que reúne os Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Brasilcord). "Hoje, estão em funcionamento as unidades do INCA no Rio de Janeiro, do Hospital Albert Einstein, do Hospital Sírio Libanês e dos hemocentros da Unicamp e de Ribeirão Preto, todos no estado de São Paulo. No restante do Brasil estão funcionando as unidades de Brasília, Florianópolis, Fortaleza e Belém".
A doação é realizada em maternidades credenciadas do programa da Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão. São hospitais públicos ou com credenciamento específico para coleta. Não existe nenhum risco para a mãe e para o bebê. A coleta é simples, fácil e indolor para ambos e sem qualquer interferência no nascimento da criança. O sangue do cordão e a placenta são descartados, ou seja, são jogados no lixo. Sendo assim, por que não armazenar estas amostras para beneficiar futuramente o doador e outras pessoas em vez de permitir que o destino seja o lixo?
"Está cada vez mais fácil encontrar um doador porque os Bancos Públicos de Sangue de Cordão e os Registros de Doadores Voluntários estão se multiplicando em todo o mundo. Hoje, encontramos doadores para cerca de 70% dos pacientes, 50% no Brasil e mais 20% no exterior", revela o INCA.
Para saber mais e fonte:
INCA - http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2469
O sangue do cordão umbilical é fonte de células-tronco para o transplante de medula óssea. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer o Rio de Janeiro), o transplante é indicado para pacientes com leucemias, linfomas, anemias graves, anemias congênitas, hemoglobinopatias, imunodeficiências congênitas, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune (cerca de 70 indicações).
Muitas pessoas já ouviram falar do armazenamento do cordão umbilical para solucionar problemas futuros do próprio recém-nascido que foi retirado o cordão, mas há ainda falta de informação à respeito de onde e como é feito o armazenamento dessa amostra, além de tabus que podem ser quebrados com a informação correta.
O INCA é responsável pela coordenação da rede que reúne os Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Brasilcord). "Hoje, estão em funcionamento as unidades do INCA no Rio de Janeiro, do Hospital Albert Einstein, do Hospital Sírio Libanês e dos hemocentros da Unicamp e de Ribeirão Preto, todos no estado de São Paulo. No restante do Brasil estão funcionando as unidades de Brasília, Florianópolis, Fortaleza e Belém".
A doação é realizada em maternidades credenciadas do programa da Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão. São hospitais públicos ou com credenciamento específico para coleta. Não existe nenhum risco para a mãe e para o bebê. A coleta é simples, fácil e indolor para ambos e sem qualquer interferência no nascimento da criança. O sangue do cordão e a placenta são descartados, ou seja, são jogados no lixo. Sendo assim, por que não armazenar estas amostras para beneficiar futuramente o doador e outras pessoas em vez de permitir que o destino seja o lixo?
"Está cada vez mais fácil encontrar um doador porque os Bancos Públicos de Sangue de Cordão e os Registros de Doadores Voluntários estão se multiplicando em todo o mundo. Hoje, encontramos doadores para cerca de 70% dos pacientes, 50% no Brasil e mais 20% no exterior", revela o INCA.
Para saber mais e fonte:
INCA - http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2469
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Exercícios aeróbicos para a memória.
O hipocampo diminui com a idade, o que afeta a memória e aumenta o risco de demência. Estudo mostra que exercícios aeróbicos aumentam o hipocampo e pode melhorar a memória.
A reportagem é da Agência Fapesp (Divulgação Científica) - 1/2/2011: Exercícios para melhorar a memória. http://www.agencia.fapesp.br/materia/13385/exercicios-para-melhorar-a-memoria.htm
Exercícios físicos aeróbicos podem diminuir a perda de memória em idosos e prevenir o declínio cognitivo associado com o envelhecimento, indica estudo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A pesquisa, feita nos Estados Unidos, verificou que um ano de exercícios físicos moderados foi capaz de aumentar o tamanho do hipocampo em adultos mais velhos, levando a uma melhoria na memória espacial. De acordo com estudos anteriores, o hipocampo diminui com a idade, o que afeta a memória e aumenta o risco de demência.
Arthur Kramer, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, e colegas examinaram os cérebros de 60 adultos saudáveis com idades entre 55 e 80 antes, durante e após o período de um ano de exercícios.
Os pesquisadores observaram que os participantes que caminharam por 40 minutos, três vezes por semana, tiveram um aumento de em média 2,12% no volume do hipocampo esquerdo e de 1,97% no direito. O grupo que praticou apenas exercícios de alongamento teve diminuição média de 1,40% no hipocampo esquerdo e de 1,43% no direito no período.
“Os resultados do estudo são particularmente interessantes por indicarem que mesmo pequenas quantidades de exercícios em adultos mais velhos e sedentários podem levar a melhorias substanciais na memória e na saúde cerebral”, disse Kramer, que dirige o Instituto Beckman na Universidade de Illinois.
O artigo Exercise training increases size of hippocampus and improves memory (doi/10.1073/pnas.1015950108), de Arthur Kramer e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1015950108.
A reportagem é da Agência Fapesp (Divulgação Científica) - 1/2/2011: Exercícios para melhorar a memória. http://www.agencia.fapesp.br/materia/13385/exercicios-para-melhorar-a-memoria.htm
Exercícios físicos aeróbicos podem diminuir a perda de memória em idosos e prevenir o declínio cognitivo associado com o envelhecimento, indica estudo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A pesquisa, feita nos Estados Unidos, verificou que um ano de exercícios físicos moderados foi capaz de aumentar o tamanho do hipocampo em adultos mais velhos, levando a uma melhoria na memória espacial. De acordo com estudos anteriores, o hipocampo diminui com a idade, o que afeta a memória e aumenta o risco de demência.
Arthur Kramer, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, e colegas examinaram os cérebros de 60 adultos saudáveis com idades entre 55 e 80 antes, durante e após o período de um ano de exercícios.
Os pesquisadores observaram que os participantes que caminharam por 40 minutos, três vezes por semana, tiveram um aumento de em média 2,12% no volume do hipocampo esquerdo e de 1,97% no direito. O grupo que praticou apenas exercícios de alongamento teve diminuição média de 1,40% no hipocampo esquerdo e de 1,43% no direito no período.
“Os resultados do estudo são particularmente interessantes por indicarem que mesmo pequenas quantidades de exercícios em adultos mais velhos e sedentários podem levar a melhorias substanciais na memória e na saúde cerebral”, disse Kramer, que dirige o Instituto Beckman na Universidade de Illinois.
O artigo Exercise training increases size of hippocampus and improves memory (doi/10.1073/pnas.1015950108), de Arthur Kramer e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1015950108.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Sathya Sai Baba diz:
" SÓ EXISTE UMA RELIGIÃO: A
RELIGIÃO DO AMOR.
SÓ EXISTE UMA LINGUAGEM: A LINGUAGEM DO CORAÇÃO.
SÓ EXISTE UM DEUS: E ESTE É ONIPRESENTE"
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