sexta-feira, 26 de março de 2010
A vida é feita de nossas atitudes
domingo, 14 de março de 2010
Os genes influenciam as atividades cerebrais.
Os genes podem ser ligados, desligados, aumentam ou diminuem a atividade (expressão de proteínas). No cérebro, a expressão do gene afeta os níveis de neurotransmissores que, por sua vez, influenciam funções complexas (personalidade, memória e inteligência). O mesmo ocorre com os fatores ambientais - dieta, ambiente, redes sociais e níveis de stress - que afetam os padrões dessa expressividade.
As diferenças genéticas definem a quantidade de serotonina (neurotransmissor envolvido no humor) em cada indíviduo. Quando de menos, pode significar uma predisposição para a depressão ou uma tendência para a compulsão alimentar. A falta de dopamina (outro neurotransmissor) também está associada ao aumento do comportamento de risco.
O genótipo é capaz de afetar a estrutura e o funcionamento cerebrais que, por sua vez, influenciam o comportamento.
Curiosidade:
Em 2003, foi concluído o Projeto Genoma Humano que mapeou as sequências que compõem o DNA humano. Essa pesquisa identificou cerca de 25 mil genes humanos presentes nos 46 cromossomos. O mapeamento do genoma possibilita que os pesquisadores saibam quais genes estão relacionados com cada processo metabólico, bem como sua posição nos cromossomos e o seqüenciamento das bases nitrogenadas (Adenina, Timina, Citosina e Guanina) do DNA. O armazenamento dessas informações está contido em bancos de dados, como o National Center for Biotechnology Information (NCBI), e servem para auxiliar os pesquisadores a desenvolverem ferramentas de bioinformática para analisar esses dados e permitir a realização de novas pesquisas biológicas. Assim como a facilidade de identificação de genes associados a doenças e de novos produtos biotecnológicos.Referências:
-Alberts, B. - Molecular Biology of the Cell
-O livro do cérebro (trauzido pela editora Duetto)
segunda-feira, 8 de março de 2010
Dia Internacional da Mulher
sábado, 6 de março de 2010
VIII ENCONTRO NACIONAL DE ASSOCIAÇÕES E GRUPOS DE PACIENTES COM EPILEPSIA
Realização: ASPE e EPI-Brasil
Dias: 18, 19 e 20 de março de 2010
Pré-Encontro
Para Guardas Municipais e Pessoas interessadas na Capacitação de Epilepsia – Ministrado pela ASPE
De acordo com a Lei Municipal 13467 (13/11/2008).
Inscrições no CETS da Prefeitura de Campinas. Endereço: Av. Aquidaban, 505 – Centro,– Campinas. Telefones: (19) 3236-2089 e 3232-8415. E-mail: saude.cets@campinas.sp.gov.br
Dia 18 de março, quinta-feira:
13:30h-14:00h – Recepção e entrega de material
14:00h-17:00h – Capacitação em epilepsia para guardas municipais da Prefeitura Municipal de Campinas (público estimado: 200 guardas municipais – convidados pela Prefeitura)
Dia 19 de março, sexta-feira:
8:30h-9:00h – Recepção e entrega de material
9:00h-12:00h – Capacitação em epilepsia para guardas municipais da Prefeitura Municipal de Campinas (público estimado: 200 guardas municipais – convidados pela Prefeitura)
Encontro Nacional
13:30h-14:00h - Inscrições
R$ 10,00 por pessoa (feitas na hora) e entrega de material
14:00h-14:30h – Abertura do VIII Encontro Nacional de Associações e Grupos de Pacientes com Epilepsia
· Dr. Li Li Min, médico, professor Associado do Depto. de Neurologia da FCM-UNICAMP e Presidente Fundador da ASPE
· Dra. Paula T. Fernandes, psicóloga, pesquisadora do Depto. de Neurologia da FCM-UNICAMP e Presidente da ASPE
· João Hércules Bezerra Gomes, presidente da Epi-Brasil
· Rosa Maria Lucena, vice-presidente da Epi-Brasil
14:30h-17:30h – Atualize seu conhecimento em epilepsia. Serão discutidos casos de pacientes com epilepsia em diferentes contextos: escola, rede básica, trabalho, preconceito. Debatedores:
· Dra. Ana Lúcia Noronha Kanashiro, médica neurologista da Prefeitura Municipal de Campinas
· Dr. Wagner Teixeira, médico neurologista do Hospital de Base de Brasília. Presidente da LBE
· Dra. Paula T. Fernandes, psicóloga, pesquisadora colaboradora do Departamento de Neurologia da FCM-UNICAMP e Presidente da ASPE
· Dr. Li Li Min, médico, professor Associado do Departamento de Neurologia da FCM-UNICAMP e Presidente fundador da ASPE
17:30h – Encerramento do dia
Dia 20 de março, sábado:
(Público estimado: 40 pessoas participantes das associações de epilepsia do Brasil)
08:30h-10:30h – Apresentação das Associações / Grupos / Movimentos de Epilepsia (15 minutos para cada apresentação).
Para esta atividade, cada associação deve escolher um representante que fará a apresentação das atividades da associação no período de 2009 a 2010 e enviar para o e-mail: paula@aspebrasil.org
10:30h-12:00h – Assembléia Geral da Epi-Brasil (somente para os participantes da Epi-Brasil)
12:30 – Almoço da Epi-Brasil
Realização:
quinta-feira, 4 de março de 2010
A base da fé
Sistemas de crenças rígidos podem levar as pessoas a "verem" coisas que não existem. Durante os julgamentos das bruxas de Salem, ocorridos em 1962, no Estado Americano de Massachusetts, fanáticos religiosos "viram" indícios do demônio no comportamento de pessoas absolutamente comuns. A superstição e a credulidade levaram à execução de jovens.
O fanatismo é o "excesso de zelo na defesa de certos ideais religiosos dando margem para alguns assombrosos banhos de sangue ao longo da História", trecho retratado no Livro A Peste das Almas. História de fanatismo.
A prática religiosa pode ser, na maioria das vezes, determinada por fatores culturais. No entanto, será que temos uma região específica no cérebro relacionado a fé? A transcedência espiritual compartilha algumas características com experiências "estranhas", como as vivências de sair do corpo, de ver auras e "da presença sentida". Essas coisas estão associadas a turbilhões de atividade extraordinariamente alta nos lobos temporais (ver reportagem de janeiro sobre religiosidade exarcebada em pessoas com epilepsia do lobo temporal).
A crença e a descrença são induzidas por partes do cérebro relacionadas às emoções, e não ao raciocínio. A fé ativa o córtex pré-frontal ventromedial, que processa a recompensa, a emoção e o paladar, enquanto a descrença é registrada pela ínsula, que gera sentimentos de repulsa.
O cérebro busca constantemente dar sentido ao mundo a fim de guiar nossas ações. Uma maneira de fazer isso é criar histórias ou conceber ideias explicativas, às quais incluímos experiências próprias. Em geral, essas montagens são úteis, mas nem sempre corretas.Referência:
O Livro de Cérebro (traduzido pela editora Duetto);
LOPES, Marcos Antonio e MARTINS, Marcos Lobato. A Peste das Almas. História de fanatismo. Rio de Janeiro: FGV, 2006.