Os genes podem ser ligados, desligados, aumentam ou diminuem a atividade (expressão de proteínas). No cérebro, a expressão do gene afeta os níveis de neurotransmissores que, por sua vez, influenciam funções complexas (personalidade, memória e inteligência). O mesmo ocorre com os fatores ambientais - dieta, ambiente, redes sociais e níveis de stress - que afetam os padrões dessa expressividade.
As diferenças genéticas definem a quantidade de serotonina (neurotransmissor envolvido no humor) em cada indíviduo. Quando de menos, pode significar uma predisposição para a depressão ou uma tendência para a compulsão alimentar. A falta de dopamina (outro neurotransmissor) também está associada ao aumento do comportamento de risco.
O genótipo é capaz de afetar a estrutura e o funcionamento cerebrais que, por sua vez, influenciam o comportamento.
Curiosidade:
Em 2003, foi concluído o Projeto Genoma Humano que mapeou as sequências que compõem o DNA humano. Essa pesquisa identificou cerca de 25 mil genes humanos presentes nos 46 cromossomos. O mapeamento do genoma possibilita que os pesquisadores saibam quais genes estão relacionados com cada processo metabólico, bem como sua posição nos cromossomos e o seqüenciamento das bases nitrogenadas (Adenina, Timina, Citosina e Guanina) do DNA. O armazenamento dessas informações está contido em bancos de dados, como o National Center for Biotechnology Information (NCBI), e servem para auxiliar os pesquisadores a desenvolverem ferramentas de bioinformática para analisar esses dados e permitir a realização de novas pesquisas biológicas. Assim como a facilidade de identificação de genes associados a doenças e de novos produtos biotecnológicos.Referências:
-Alberts, B. - Molecular Biology of the Cell
-O livro do cérebro (trauzido pela editora Duetto)
Um comentário:
estou amando cada palavra que escreve, muito bom mesmo. Muita saudades de vc Brucutu. bjs
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