terça-feira, 9 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Como reconhecer um AVC?
- S* (Smile) Peça-lhe que SORRIA.
- T* (Talk) Peça-lhe que FALE ou APENAS DIGA UMA FRASE SIMPLES. (com coerência)(ex : Hoje o dia está ensolarado)
- R* (Rise your arms) Peça-lhe que levante AMBOS OS BRAÇOS.
Caso a vítima apresente alguma dificuldade em realizar QUALQUER destas tarefas, chame a emergência imediatamente e descreva-lhe os sintomas ou leve-o rápido ao hospital. A demora por atendimento hospitalar pode deixar sequelas.
Divulguem para seus amigos e familiares essas três letras!!!
*AVC - acidente vascular cerebral ou derrame. O AVC é uma doença cérebro vascular (DCV) e é basicamente dividido em dois tipos: o isquêmico (80 a 90%) e o hemorrágico (10 a 20%). Para ler mais sobre AVC acesse: http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=47
Aumentam mortes de idosos por AVC
Por Camila Ancona
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
camila.ancona@rac.com.br
Publicada em 25/10/2010 - Correio Popular digital
O número de mortes por acidente vascular cerebral (AVC) cresceu 16% de 2008 a 2009 em Campinas entre pessoas com 60 anos ou mais, segundo dados da Secretaria de Saúde. São esses indivíduos, inclusive, os que mais desconhecem a doença, segundo pesquisa realizada em Campinas no ano passado com 130 pessoas. O estudo foi realizado por alunos* do Laboratório de Estudos Avançados do Jornalismo (Labjor), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O envelhecimento da população e a dificuldade de prevenção da doença podem ter influenciado no aumento das mortes.
A Secretaria de Saúde aponta que as mortes neste grupo passaram de 392 em 2008 para 455 no ano passado. Esse índice cresceu 27,8% quando comparados o período de 2000 a 2009. No ano passado, a região Sul (do Jardim Proença ao Parque Oziel), registrou o maior número de óbitos por AVC: 135. O segundo local com maior número de mortes foi a região Leste (do Alphaville ao Carlos Gomes), com 125 casos.
O envelhecimento da população na região Leste é uma das hipóteses para o aumento das mortes, segundo o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva. “Com a população mais idosa, o que vem ocorrendo na região Leste, o risco de uma doença cardiovascular é maior, como é o caso do derrame”, disse. O número expressivo de óbitos na região Sul deve-se, segundo o secretário, ao número de habitantes, cerca de 300 mil. “A região acaba sendo proporcionalmente mais afetada devido ao grande número de pessoas que residem no local”, disse Saraiva.
Entre 2008 e 2009, as mortes por derrame na região Sul cresceram 33,6% e na região Leste, 6%. O desconhecimento é o grande vilão da doença, que pode ser prevenida com hábitos saudáveis. “O importante é a prevenção. Ainda falta conhecimento sobre o que pode causar o AVC. Por isso, a nossa grande preocupação deve ser com a capacitação da população quanto à prevenção”, ressaltou o secretário.
Entre a população até 60 anos, houve redução de 15% no número de óbitos, de 110 para 96 na comparação entre 2008 e 2009, também conforme dados da Secretaria de Saúde. O levantamento dos alunos do Labjor apontou maior conhecimento do assunto justamente entre as três categorias: até 17 anos, de 18 a 24 anos e de 25 a 59 anos. A população que corresponde a essas faixas etárias disse saber o que significava um AVC. No entanto, quase 60% dos entrevistados acima de 60 anos não sabiam.
Dos que informaram conhecer a doença, 57% possuem nível superior, conforme o levantamento. O estudo apontou que a grande maioria dos entrevistados nas quatro faixas etárias afirmaram que já ouviram falar sobre acidente vascular cerebral e uma maior parte também sabe o que é o derrame, como é popularmente conhecida a doença. De acordo com a pesquisa, é comum, nas quatros faixas, conhecer alguém que já foi afetado pelo AVC.
Para o professor Li Li Min, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp), boa parte do derrame é preventiva apenas com o hábito de vida. “A falta de informação pode estar associada ao crescimento da doença porque muita gente ainda não sabe o que causa o popular derrame. Isso precisa mudar porque as sequelas dependerão de quão rápido a pessoa receber o tratamento especializado. Quanto mais rápido o atendimento, maiores as chances de sobrevivência.”
Para ler toda a reportagem acesse: http://cpopular.cosmo.uol.com.br/mostra_noticia.asp?noticia=1712785&area=2020&authent=8DFCB8D7001452AFDE9AF52236708D
*Trabalho desenvolvido pelos alunos de Divulgação científica, o qual fiz parte. Nós todos do grupo ficamos honrados pela reportagem.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
De onde veio...o candomblé?
http://www2.uol.com.br/historiaviva/multimidia/de_onde_veio____o_candomble.html
(Multimídia)
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O que é Jet lag?
Uma viagem com mudança de fuso horário pode causar jet lag, um processo no qual o relógio do corpo fica "dessincronizado" com o ambiente. Desta maneira, após uma viagem passando por vários fusos horários a pessoa se sente como se o relógio biológico não estivesse no mesmo do horário do local.
Fadiga e desorientação. Tornar-se cansado e desorientado por vários dias após a sua chegada. Falta de concentração e motivação, especialmente para qualquer atividade que exija algum esforço ou habilidade, como dirigir, ler ou discutir um negócio. Mas até mesmo atividades simples podem tornar-se mais difícieis.
Pode levar alguns dias para o corpo se reajustar ao novo fuso horário. Enquanto isso, o sono pode ser interrompido durante a noite e, consequentemente, a pessoa poderá dormir durante o dia. Na verdade, a NASA estima que será necessário um dia para cada hora da zona de fuso horário para voltar ao seu ritmo normal e os níveis de energia. Portanto, uma diferença de cinco horas de tempo significa que você vai precisar de cinco dias para voltar ao normal.
Confusão e imprecisão. Regressar ao seu quarto de hotel duas ou três vezes para verificar se ficou trancado, isso é típico dos efeitos relatados por tripulantes que sofrem de jet lag.
Desidratação. O ar seco a bordo da aeronave pode causar dores de cabeça, irritação das narinas e pele seca. Este por sua vez, pode resultar em uma sensação geral de mal-estar e torná-lo mais suscetível à constipação, tosse, dor de garganta e gripe.
A Organização Mundial de Saúde vincula diretamente o "jet lag" como um fator agravante nos casos de diarréia causados pela contaminação microbiológica da água ou alimento, afetando entre 20% e 50% dos viajantes de longa distância.
Além dos sintomas acima do jet lag, a síndrome é agravada pelos efeitos físicos de ser confinado em um avião por horas.
Comissários de bordo. Perguntou-se aos comissários se eles geralmente passam por sintomas específicos do jet lag, durante e depois dos vôos de longo curso. Suas respostas foram as seguintes:
Cansaço ao longo dos primeiros cinco dias após a chegada, 90%.
Sono interrompido após a chegada, 93%.
Falta de energia e motivação, 94%.
Desorientação, 53%.
Desidratação, 73%.
Inchaço dos membros, 32%.
Ouvido, nariz, problemas de garganta, resfriado ou gripe, 70%
Então, como reduzir o jet lag?
- Antes de embarcar, verifique se você tem todos os seus assuntos, pessoais e de negócios, em ordem;
- Assegure-se que não está estressado, e não cansado ou de ressaca da noite anterior;
- Tenha uma boa noite de sono antes da viagem;
- O ar seco na aeronave provoca desidratação. Beber líquidos, preferencialmente água.
E depois do voo? Nos primeiros dias em um novo lugar tente se expor mais à luz solar. Ela vai dar ao seu cérebro a noção certa sobre os períodos do dia e isso ajuda a regular o sono.
Existe medicamentos para reduzir os sintomas do jet lag?
Alguns especialistas acreditam que o jet lag está relacionado aos níveis de melatonina, e que o uso de um suplemento desse hormônio ajuda a reajustar o relógio corporal no novo fuso horário. Até agora, as pesquisas foram inconclusivas; testes iniciais constataram que a melatonina reduzia o jet lag, mas um estudo posterior constatou que a diferença era pequena.
Uma outra opção para o combate do jet lag é uma preparação homeopática chamada No-jet-lag. Não tem nenhuma ligação com o hormônio melatonina. Sua eficácia foi comprovada em um estudo científico de passageiros de volta ao mundo, e confirmado por comissários de voo de longo curso. Para obter mais informações clique: http://www.nojetlag.com/jetlag3.html.
Comprimidos para dormir (não!). Algumas pessoas usam comprimidos para dormir para tentar aliviar o jet lag. Esta é uma abordagem perigosa, pílula para dormir induz um estado comatoso, com pouco ou nenhum movimento natural do corpo, e é sabido que a imobilidade prolongada durante o voo pode levar à formação de coágulos sanguíneos fatais (trombose venosa profunda). Isso foi relatado já em 1988 no The Lancet: estimou-se que, durante três anos no aeroporto de Heathrow, 18% das 61 mortes súbitas nos passageiros de longa distância foram causados por coágulos nos pulmões.
Há pouco material de divulgação jornalística e científica sobre o Jet lag, principalmente no Brasil. Talvez devêssemos dar mais importância a esse mal que atinge muitas pessoas que viajam a longa distância, em especial aos comissários que voam internacional. As cia aéreas escalam esses "pássaros" para voarem a longa distância cerca de 4x/mês, e quando não estão voando, ficam, na maior parte, de sobreaviso em terra aguardando o possível 5°, 6° voo. Será que o tempo de recuperação da volta de um voo longo está sendo respeitado? Será que o sobreaviso não potencializa o jet lag por estarem preocupados em serem acionados para um voo que não foram escalados a princípio? De qualquer forma, o jet lag não deixa de ser um acessório indispensável na bagagem desses "pássaros", mesmo que indesejável. Precisamos olhar com carinho o trabalho de todos e respeitá-los, e então, veremos lindos e saudáveis "pássaros" voando atenciosos e tranquilos.
Fonte:
- O cérebro e o sistema nervoso. Rio de Janeiro: Reader's Digest, 2007.
- http://www.nojetlag.com/jetlag1.html
Programe-se para o dia 29 de outubro - Dia Mundial de Combate ao AVC

E a cada segundo a mais, uma pessoa tem AVC.
15 milhões de pessoas por ano tem AVC e 6 milhões destas morrem.
30 milhões de pessoas já tiveram AVC e a maioria tem sequelas.
29 de outubro - Dia Mundial de Combate ao AVC
Programação Campinas - Outubro 2010
- Jornada de Neurociências: dias 22 e 23. Anfiteatro da FCM-UNICAMP www.lepedic.com.br/eventos/neurociencias2010
- Midia Desk: dia 27, das 9:30-12:00 - Sala de video-conferência da FCM-UNICAMP. Transmissão online www.fcm.unicamp.br/videoconferencia
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Vacinação contra meningite C em SP

Esse tipo específico de bactéria afeta principalmente bebês com menos de 1 ano. A vacina confere excelente proteção contra Meningococcus do grupo C.
Inicialmente serão imunizadas as crianças entre 1 ano e 1 ano e 11 meses de idade. Para esta faixa etária é necessário apenas uma dose da vacina. Já em novembro, será disponibilizada a vacina às crianças menores de um ano, que deverão tomar duas doses da vacina e uma dose de reforço quando completarem um ano de idade.
Em geral a transmissão dos agentes bacterianos é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato íntimo (residentes da mesma casa, colega de dormitório ou alojamento) ou contato direto com as secreções respiratórias do paciente.
MENINGITE
Inflamação das meninges (membranas ao redor do encéfalo), em geral causada por infecção.
A meningite é uma das doenças mais temidas e afeta tanto crianças quanto adultos. Quando a meningite é causado por vírus atinge principalmente adultos e é mais comum, mas menos grave. A meningite bacteriana ocorre predominantemente em crianças e, embora mais rara, pode ser fatal.
Quais os sintomas?
Os sintomas são bem conhecidos:
- febre;
- rigidez do pescoço e aversão à luz forte;
- cefaléia e sonolência.
- relutância para comer;
- vômito;
- flacidez;
- crises epilépticas ou convulsões.
Como é diagnosticada?
- exame físico;
- exame do líquido cerebrospinal (liquor)
Qual o prognóstico?
Embora quase todos conheçam os sintomas de meningite bacteriana, cerca de 15% das pessoas que contraem a doença não sobrevivem. O risco é maior se houver atraso no diagnóstico e no tratamento, se a pessoa já tiver outra doença, como diabetes, ou se houver deficiência do sistema imune. Os idosos e os muito jovens demoram mais para se recuperar.
Bibliografia:O cérebro e o sistema nervoso. Rio de Janeiro: Reader's Digest, 2007.
Para saber mais:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1563
http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/2408/meningite/pagina8
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
9 de Setembro - Dia Latino Americano e Nacional de Epilepsia
A primeira: Atualização em Epilepsia. Participarão desta oficina profissionais altamente qualificados. O público pode interagir com os palestrantes, on-line, em forma de pergunta e resposta. Para assistir a transmissão on-line, basta acessar o portal: www.fcm.unicamp.br/videoconferencia.
Para as pessoas que tiverem interessem em participar da oficina pessoalmente, pedimos que enviem um e-mail para paula@aspebrasil.org para efetuar a inscrição, que é gratuita e limitada.
A segunda: Para fechar as atividades a ASPE está organizando um jantar beneficente no dia 24 de setembro, sexta-feira, as 20:00 no Espaço Gourmet do Hotel The Royal Palm Plaza (Campinas). É um jantar completo incluso bebidas em um ambiente descontraído e requintado para conhecer mais sobre ações sociais da ASPE. Convite individual no valor de R$70,00, por ser limitado, venda com antecedência. Para adquirir pode entrar em contato pelo tel.: (19) 9113-8086.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Maconha para uso medicinal ou uso recreativo?

- Outro trabalho publicado em julho de 2001, compara o efeito analgésico da maconha aos demais analgésicos no mercado não encontrando vantagens da introdução da maconha com esse fim (http://archpsyc.ama-assn.org/cgi/content/full/58/10/909)
Mostrem-me que o uso de derivados da maconha são medicinais, que não acarretam problemas neurológicos, que sua defesa está voltada SOMENTE para este uso e NÃO para o uso recreativo, que então, eu também passo a defendê-la.