Arteriografia: mostra artérias transportando
sangue rico em oxigênio para
o cérebro. Foto: Artium
No último domingo, dia 7, o Fantástico apresentou um caso de um homem que teve seu coração parado por 14 minutos, que foi ressuscitado pelos médicos e está bem, não apresenta nenhuma sequela. Graças ao procedimento muito usado no EUA e ainda pouco usado no Brasil, a hipotermia terapêutica.
O cérebro resiste apenas cerca de 10 minutos até que ocorra alguma lesão irreparável. Sem oxigênio no cérebro, as células nervosas, os neurônios, começam a morrer. É por isso que a ressuscitação imediata é necessária em casos de parada cardíaca (O Livro do Cérebro).
A técnica de hipotermia consiste em aplicar muito gelo até baixar a temperatura do paciente para entre 32°C e 24°C. Um procedimento delicado, pois acima de 34°C, não faz efeito e abaixo de 32°C, pode matar o paciente. Portanto, o soro sai do congelador na temperatura ideal direto para a veia do paciente.
O metabolismo do paciente se reduz ao básico para ficar vivo e concentra o gasto de energia na recuperação do cérebro. O paciente pode ficar em hipotermia de 24 a 48 horas.
Essa técnica é utilizada para fornecer neuroproteção em lesões cerebrais traumáticas, acidente vascular encefálico, hipertensão intracraniana, hemorragia subaracnóidea, entre outras condições neurológicas, além de infarto agudo do miocárdio e parada cardiorrespiratória.
É um tratamento altamente promissor, no entanto sua utilização não é tão ampla na prática clínica, principalmente pela falta de estrutura dos hospitais e estudos a respeito dos benefícios e complicações, tornando-se necessários maiores estudos a respeito, bem como aprimoramento dos profissionais* a respeito de sua utilização. (para saber mais: ler Artigo)
* Um estudo realizado com 600 médicos, 87% responderam que nunca haviam utilizado hipotermia terapêutica, principalmente por ter pouco conhecimento sobre o método, além de julgarem que as informações disponíveis são insuficientes.
O metabolismo do paciente se reduz ao básico para ficar vivo e concentra o gasto de energia na recuperação do cérebro. O paciente pode ficar em hipotermia de 24 a 48 horas.
Essa técnica é utilizada para fornecer neuroproteção em lesões cerebrais traumáticas, acidente vascular encefálico, hipertensão intracraniana, hemorragia subaracnóidea, entre outras condições neurológicas, além de infarto agudo do miocárdio e parada cardiorrespiratória.
É um tratamento altamente promissor, no entanto sua utilização não é tão ampla na prática clínica, principalmente pela falta de estrutura dos hospitais e estudos a respeito dos benefícios e complicações, tornando-se necessários maiores estudos a respeito, bem como aprimoramento dos profissionais* a respeito de sua utilização. (para saber mais: ler Artigo)
* Um estudo realizado com 600 médicos, 87% responderam que nunca haviam utilizado hipotermia terapêutica, principalmente por ter pouco conhecimento sobre o método, além de julgarem que as informações disponíveis são insuficientes.
A divulgação científica é uma ferramenta de meio de comunicação importante que tem que ser difundida para o conhecimento da sociedade médica e leiga.
Para saber mais:
Reportagem do Fantástico: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1480731-15605,00.html
Artigo: O potencial da hipotermia terapêutica no tratamento do paciente crítico: http://www.scamilo.edu.br/pdf/mundo_saude/58/74a78.pdf
Para saber mais:
Reportagem do Fantástico: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1480731-15605,00.html
Artigo: O potencial da hipotermia terapêutica no tratamento do paciente crítico: http://www.scamilo.edu.br/pdf/mundo_saude/58/74a78.pdf
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