Epilepsia é uma condição neurológica que atinge 1,8% da população brasileira.
Nos dias de hoje, há vários relatos de pessoas com epilepsia do lobo temporal que apresentam religiosidade exacerbada, ou seja, interesses por figuras místicas, religiosas, que rezam várias vezes ao dia e caminham para a igreja pela primeira vez ou com uma maior frequência do que faziam antes de terem as crises. Esse intenso êxtase religioso é experimentado apenas por pessoas que possuem epilepsia do lobo temporal durante as crises e também no período entre as crises.
Pessoas com epilepsia no lobo temporal seriam privilegiadas por ouvirem Deus e por relatarem experiências jamais vividas por outras pessoas? Na tentativa de compreender melhor o comportamento religioso excessivo, pesquisadores estão se dedicando a estudar o sistema límbico do cérebro. O livro do cérebro, da editora Duetto (tradução do livro The Brain), diz: “O sistema límbico responde pelos comportamentos instintivos, pelas emoções profundamente arraigadas e pelos impulsos básicos, como sexo, ira, prazer, sobrevivência”.
Em Fantasmas do cérebro, livro escrito por Ramachandran e Sandra Blakeslee, dois pacientes que apresentavam epilepsia e manifestavam inclinações espirituais, além de uma necessidade obsessiva de falar de seus sentimentos e de tópicos religiosos, foram submetidos a uma experiência científica.
Nas mãos desses pacientes estavam eletrodos que mediram as suas emoções de acordo com imagem que iam aparecendo numa tela de computador. O esperado para qualquer pessoa era uma reação aumentada para as cenas de violência e palavras ou cenas de sexo. O resultado desse experimento foi uma reação intensificada somente para palavras e figuras religiosas. Nas cenas de violência e sexo, a reação foi menor do que visto em indivíduos normais. Como esses pacientes experimentam todo o tipo de emoções estranhas durante uma crise, como se um vulcão entrasse em erupção e depois a sensação de calmaria, a explicação para tal intensidade divina teria a ver com a confusão mental vivida?
Uma explicação simples para o que acontece com as pessoas com epilepsia descrita em Fantasmas do cérebro é que “houve mudanças permanentes no conjunto de circuitos do lobo temporal causadas pelo reforço seletivo de algumas conexões e ofuscamento de outras”. A conclusão que se chega é que “existem circuitos no cérebro humano que são envolvidos com experiências religiosas e que se tornam hiperativos em pessoas com epilepsia”.
Deus está presente em regiões específicas do nosso cérebro? Como explicar a intensidade de reações religiosas em pessoas com epilepsia do lobo temporal? A busca dessas pessoas pela religião é um conforto para o plano físico e espiritual?
Nos dias de hoje, há vários relatos de pessoas com epilepsia do lobo temporal que apresentam religiosidade exacerbada, ou seja, interesses por figuras místicas, religiosas, que rezam várias vezes ao dia e caminham para a igreja pela primeira vez ou com uma maior frequência do que faziam antes de terem as crises. Esse intenso êxtase religioso é experimentado apenas por pessoas que possuem epilepsia do lobo temporal durante as crises e também no período entre as crises.
Pessoas com epilepsia no lobo temporal seriam privilegiadas por ouvirem Deus e por relatarem experiências jamais vividas por outras pessoas? Na tentativa de compreender melhor o comportamento religioso excessivo, pesquisadores estão se dedicando a estudar o sistema límbico do cérebro. O livro do cérebro, da editora Duetto (tradução do livro The Brain), diz: “O sistema límbico responde pelos comportamentos instintivos, pelas emoções profundamente arraigadas e pelos impulsos básicos, como sexo, ira, prazer, sobrevivência”.
Em Fantasmas do cérebro, livro escrito por Ramachandran e Sandra Blakeslee, dois pacientes que apresentavam epilepsia e manifestavam inclinações espirituais, além de uma necessidade obsessiva de falar de seus sentimentos e de tópicos religiosos, foram submetidos a uma experiência científica.
Nas mãos desses pacientes estavam eletrodos que mediram as suas emoções de acordo com imagem que iam aparecendo numa tela de computador. O esperado para qualquer pessoa era uma reação aumentada para as cenas de violência e palavras ou cenas de sexo. O resultado desse experimento foi uma reação intensificada somente para palavras e figuras religiosas. Nas cenas de violência e sexo, a reação foi menor do que visto em indivíduos normais. Como esses pacientes experimentam todo o tipo de emoções estranhas durante uma crise, como se um vulcão entrasse em erupção e depois a sensação de calmaria, a explicação para tal intensidade divina teria a ver com a confusão mental vivida?
Uma explicação simples para o que acontece com as pessoas com epilepsia descrita em Fantasmas do cérebro é que “houve mudanças permanentes no conjunto de circuitos do lobo temporal causadas pelo reforço seletivo de algumas conexões e ofuscamento de outras”. A conclusão que se chega é que “existem circuitos no cérebro humano que são envolvidos com experiências religiosas e que se tornam hiperativos em pessoas com epilepsia”.
Deus está presente em regiões específicas do nosso cérebro? Como explicar a intensidade de reações religiosas em pessoas com epilepsia do lobo temporal? A busca dessas pessoas pela religião é um conforto para o plano físico e espiritual?
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