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sábado, 16 de janeiro de 2010

"Iluminação sem drogas"

Algumas pessoas no Ocidente justificam o consumo de drogas dizendo que em muitas culturas religiosas antigas se tomavam drogas com fins meditativos.

"Acho que as drogas deveriam ser fundamentalmente rejeitadas", diz Sua Santidade o Dalai Lama, em Caminho da sabedoria, caminho da paz. "O desenvolvimento espiritual deve ser obtido por meio da maturidade, e não de influências externas. Uma pessoa que toma drogas perde a capacidade de pensar com clareza. A iluminação interior por que lutamos deve ser obtida por meio de treinamento mental e trabalho diário no aperfeiçoamento interior, e não por meio de narcóticos. Uma pessoa que toma drogas quer escapar dos problemas do dia a dia, em vez de encarar a realidade como ela de fato é. Por isso, equilibrar a natureza humana é muito importante em todas as culturas e sociedades, tanto no que se diz respeito à nossa própria saúde quanto à maneira com que as pessoas convivem umas com as outras. Uma ética básica se aplica aqui, quer a pessoa seja religiosa ou não"

Aquilo tudo o que você resiste, persiste!!
Uma pessoa que use maconha tem como finalidade alcançar um estado diferente do normal. O objetivo de alcançar um estado diferente de percepção sentir-se como num sonho ou para relaxar-se, indica que existe uma deficiência psicológica, uma desestrutura emocional: os problemas externos são muito fortes sendo necessária uma forma de compensação dessa tensão, é preciso se empapuçar para suprir essa desestrutura, ou o indivíduo que fuma maconha está fraco o suficiente para não enfrentar seus problemas naturais. O problema está no comportamento de fuga.

A maconha talvez não encurte a vida de uma pessoa como faz o cigarro, mas certamente compromete a qualidade dos anos vividos e atinge com certeza o comportamento e a personalidade dos usuários. Como efeito imediato há um prejuízo na memória de curto prazo, na amplitude da atenção, na capacidade de recordação e de reter conhecimento. As capacidades motoras também ficam prejudicadas e, em doses mais altas, podem ocorrer descoordenação e desequilíbrio. O álcool aumenta o prejuízo motor.

Um indivíduo de classe social média, saudável, com boa perspectiva de trabalho é o perfil do usuário mais freqüente de uso de maconha. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a perder experimentando a maconha. O resultado imediato do uso é positivo: torna-se mais aceito em seu grupo, se beneficia dos efeitos e inicialmente não há prejuízos em nenhuma área de sua vida. Assim sendo para quem não acreditava que não tinha nada a perder passa a ter algo a ganhar: a ligação com o uso passa a ser contínua com a permanente sensação de que pode parar o consumo da maconha quando quiser.

Quando a maconha é uma companheira inseparável ela faz com que as companhias que a rejeitam sejam rejeitadas pelo usuário. Quem rejeita a maconha são as pessoas que enfrentam os problemas e as dificuldades da vida de mente sóbria. Por outro lado, como em todos os grupos sociais, há uma busca pelo semelhante, então o usuário da maconha aceita e é aceito por outros usuários, que também têm por hábito fugir da realidade. A constituição desses grupos reforça a certeza de que consumir maconha é a coisa certa.

Quando um usuário de maconha passa a ter sucesso nos estudos torna-se objeto de referência para o grupo, todos acreditam que se fulano venceu apesar de fumar, cada um pode vencer também e se fracassar não será por causa da maconha. Vencer na vida não é vencer uma só batalha, mas lutar sempre. Essa disposição é incompatível com fumar maconha freqüentemente.

Quando uma pessoa experimenta o sabor da vitória pelo seu próprio esforço tende a deixar o uso da maconha por perceber que a vitória na vida é mais saborosa. Aqueles que alcançam o sucesso e continuam usando a maconha têm muito mais chances de perderem o que conquistaram, do que aqueles que abandonaram o uso substituíram o valor da maconha por outro melhor.

Para ler mais sobre a maconha e outras drogas acesse: http://www.psicosite.com.br/tra/drg/cannabis.htm

Revistas científicas:

Arch Gen Psychiatry –
http://archpsyc.ama-assn.org/cgi/content/full/58/10/909
→ A forma imparcial e confiável de se verificar a vantagem do uso medicinal da maconha é através da pesquisa científica. Um trabalho publicado em julho de 2001 comparando o efeito analgésico da maconha aos demais analgésicos no mercado não encontrou vantagens da introdução da maconha com esse fim.

The Lancethttp://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140673607611623/abstract
→ Maconha pode aumentar o risco de psicose, diz estudo. Usuários de maconha e derivados tem um risco 40% maior de sofrer algum tipo de psicose – como esquizofrenia – do que não usuários, diz especialistas britânicos. No artigo, especialistas também afirmam que até 800 casos de esquizofrenia registrados anualmente na Grã-Bretanha, podem ser ligados ao uso da maconha. Os pesquisadores analisaram 35 estudos sobre a relação da droga com saúde mental.

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