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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sermão da Montanha

Texto da wikipedia:
Pintura de Carl Heinrich Bloch
Achei muito interessante postar este link aqui para todos terem acesso a esse maravilhoso texto e para refletirmos sobre nossas condutas e morais e sobre os valores que estão sendo perdidos para com o outro, seja na amizade, no casamento e com a família.
O que nos rodeia nem sempre é aquilo que devemos seguir. Podemos ter uma criação cheio de valores mas se estamos rodeados por pessoas que não dão os mesmos valores para aquilo que acreditamos pode ser uma ensrascada. Temos que manter o que foi ensinado por nossos pais, os princípios e deveres. Acreditem, nossos pais sabem o que é melhor para gente e podemos sim escutá-los e nos aperfeiçoarmos como ser humano juntamente com nossas experiências diárias.
Cada um tem sua vida mas que devemos sempre compartilhar com outras pessoas. Ninguém vive só, ninguém cresce e aprende o que é viver, sozinho. Vamos refletir e pensar que seremos iluminados se não nos deixarmos abater pelas pedras do caminho e por pessoas sem brilho e que tentam nos distanciar do caminho certo e das pessoas que adicionam luz a nossa vida.
O Sermão da Montanha é um longo discurso de Jesus Cristo que pode ser lido no Evangelho de São Mateus, mais precisamente nos capítulos 5 a 7. Muito provavelmente, resulta da reunião de intervenções ocorridas em momentos distintos. Nestes discursos, Jesus Cristo profere lições de conduta e moral, ditando os princípios que normam e orientam a verdadeira vida cristã, uma vida que conduz a humanidade ao Reino de Deus e que põe em prática a vontade de Deus, que leva à verdadeira libertação do homem. Estes discursos podem ser considerados por isso como um resumo dos ensinamentos de Jesus a respeito do Reino de Deus, do acesso ao Reino e da transformação que esse Reino produz.

Além de importantes princípios ético-morais, pode-se notar grandes revelações, pois aquilo que muitas vezes é tido por ruim, por desagradável, diante de Deus é o que realmente vai levar muitos à verdadeira felicidade. Esta passagem forma um paradoxo, contrariando a idéia de muitos e mais uma vez mostrando que "...'Deus não vê como o homem vê, o homem vê a aparência, mas Deus sonda o coração" (I Samuel 16.7).
Durante esta longa reinterpretação, Jesus exorta as pessoas a não ofender o seu próprio irmão e, se tal acontecer, buscarem uma reconciliação com ele (o ofendido) o mais cedo possível. Jesus amplia o conceito de adultério, afirmando que todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração. Jesus também ensinou que os homens nunca deviam jurar de modo algum, muito menos jurar falso.
Jesus apela também para não resistir ao mau, não devemos resistir fisicamente às agressões (se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra). Ele exorta também para dar a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado (Mt 5, 38-42).
No fim desta reinterpretação da Lei de Deus feita por Jesus, Ele apela aos homens para, se eles quiserem ser os verdadeiros filhos de Deus, amar não só o seu próximo, mas também os seus inimigos, fazendo bem aos que vos odeiam e orando pelos que vos [maltratam e] perseguem, tal como Deus, que faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos. No fim, Jesus exorta para todos os homens, com esta prática de amor incondicional e supremo (uma das ideias-chave do Cristianismo), serem perfeitos, tal como Deus Pai, que é também perfeito (Mt 5, 43-48).

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